sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

presidente reformado

Não tomem isto como uma manifestação mesquinha de rancor, para isso já nos bastou o discurso do prof. Cavaco na noite da vitória. Mas vindo de quem tanto fala de ética e de moral, de superioridade de carácter e de ser impoluto, branco como o OMO, “nascer duas vezes…” e outros dislates, não deixa de ser surpreendente que o mesmo prof. Cavaco, que se candidatou a um segundo mandato, sabendo de ante mão ao que ia, opte de forma sonsa por duas pensões de reforma, que perfazem mais ou menos dez mil euros, em vez do vencimento de Presidente da República que não chega aos sete mil e quinhentos. Não vale a pena grandes adjectivos, basta dizer que quem se gere por mecanismos destes não percebe nada de "bom senso e de bom gosto". Como diz o povo – mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo.

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