quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

sábado, 24 de novembro de 2012

voodoo economics



bem sei que é muito anos 80, mas é absolutamente genial (e profundamente actual)...

coisas de zapping de sábado de manhã enquanto se tenta controlar as crianças...

terça-feira, 6 de novembro de 2012

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Ganhar o Futuro

Estive, feliz ou infelizmente, durante quatro anos na Assembleia Municipal de Ponta Delgada como vogal da bancada do PS. Entre muitos episódios, uns mais caricatos do que outros, alguns até do foro pessoal, próprios de quem está numa assembleia em franca minoria, uma das coisas que durante aquele tempo mais me intrigou foi o absoluto desconhecimento que os eleitores do concelho tinham da verdadeira Berta Cabral. Era como se existissem duas Bertas. Quem andasse na rua só ouvia elogios à senhora, que era muito boa, muito competente, que fazia coisas e que mais isto e mais aquilo. Mas quem, como eu, se sentava naquela Assembleia e assistia ao estilo chineleiro da Sra. não podia deixar de se espantar com essa dicotomia entre a Berta “pública” e a Berta “privada”. Mesmo durante as campanhas eleitorais autárquicas a Berta “pública” conseguia sempre sustentar a mascara da simpatia e afabilidade, não tendo nunca os eleitores do concelho de Ponta Delgada percebido que a verdadeira Berta, a Berta “privada”, é uma pessoa intrinsecamente irascível e demagógica, que não olha a meios para atingir os seus fins, em particular quando acossada. Afortunadamente, para todos nós, nesta campanha eleitoral a verdadeira Berta Cabral – grosseira e populista – veio ao de cima e mostrou-se ao povo em todo o seu esplendor. Finalmente a mascara caiu, a mulher que vimos nesta campanha é que é a verdadeira Berta Cabral, uma mulher que para atingir os seus fins é capaz de desmerecer o património histórico do seu partido não apresentando candidatos pelo Corvo, que é capaz de prometer tudo e mais alguma coisa, mesmo coisas que quando teve responsabilidades de o fazer não o fez como é o caso das destravadas promessas sobre as tarifas da SATA, que renega Passos Coelho como Pedro renegou Jesus, ou que é capaz de dizer coisas destas: "Aceitem as ajudas do Governo" mas "votem na mudança, que o voto é secreto”. Provavelmente, este triste espetáculo seria suficiente para votar em consciência, mas nem é preciso ponderar o voto por não se querer que Berta Cabral ganhe (como tenho neste dias ouvido sucessivamente por aí), basta olhar e ver que tanto os candidatos e o projeto do PS, como e principalmente o próprio Vasco Cordeiro, quanto mais não fosse pela sua imperturbável retidão, inspiram muito mais confiança. É, também, disso que a região precisa para Ganhar o Futuro – confiança.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

a força das imagens

 
 Lisboa, 15 de Setembro de 2012.
 
                                                                                                                                                                          

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Azores Pro
















Pelo 4º ano consecutivo a elite do surf mundial vem aos Açores.

SATA Airlines Azores Pro

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O Calvário Social-democrata.

Começou, primeiro, como um boato. Meia dúzia de linhas, atiradas ao turbilhão do Facebook, faziam constar a possibilidade do PSD-Açores não apresentar lista de candidatos a deputados no círculo eleitoral do Corvo. O facto era de tal modo inusitado que parecia uma brincadeira, mas esta semana a brincadeira tornou-se realidade e foi a própria líder do PSD quem o confirmou. Em declarações aos órgãos de comunicação social, depois de uma reunião, que imagino tensa, da comissão política do partido, Berta Cabral, diz mais ou menos isto: para evitar a dispersão de votos e para impedir que o PS elegesse dois deputados na ilha do Corvo o PSD acha que a melhor estratégia é apoiar o candidato do PPM! Esta manobra, para não lhe chamar outra coisa, é extraordinária a vários níveis, mas interessa-me destacar dois ou três aspetos. Em primeiro lugar, a assunção clara por parte da líder do PSD de que não têm hipótese de ganhar no Corvo. Perante este facto, aposta na subjugação do seu partido à efígie de um popular aventureiro que, nos últimos meses, tem andado, qual caixeiro-viajante, a negociar coligações com tudo o que vagamente tenha estatuto de partido no tribunal constitucional. Nem quero imaginar o que pensarão os verdadeiros sociais-democratas destas novas amizades da Dra. Berta Cabral, nem tão pouco do triste espetáculo de verem o PSD-Açores descer ao nível de um pequeno partido a choramingar coligações com tudo o que mexa. Depois, um aspeto que me parece bastante mais grave. Na curta historia da pequena democracia açoriana, sociais-democratas e socialistas, umas vezes mais uns do que outros, mas sempre ambos com o mesmo afinco e honra, se apresentaram aos eleitores açorianos como os verdadeiros partidos da autonomia a da autêntica afirmação de uns Açores unos e como projeto viável de governação e de futuro. Dessa estratégia sempre fez parte, não só por razões eleitoralistas, mas acima de tudo por razões de afirmação de um ideário autonómico pleno, a apresentação de listas de candidatos a deputados em todos os círculos eleitorais, quanto mais não seja porque só um partido que emane dessa plena legitimidade parlamentar é que se pode afirmar como o partido que governa todos os açorianos. Por último, e talvez mais importante, a questão formal do maquiavelismo fácil dos fins justificarem os meios. Pressupor que para chegar ao poder é melhor para o PSD apoiar um candidato do PPM do que ir a votos por si só é uma declaração clara da incapacidade do partido em ganhar eleições, se nas últimas eleições autárquicas já tínhamos assistido ao triste espetáculo da líder do PSD abandonar o seu partido à desgraça dos resultados, acantonando-se no seu concelho, assistimos agora, mais uma vez, à forma vil de fazer política da Dra. Berta Cabral, que é capaz de sacrificar o partido para não se sacrificar a si. Talvez seja mesmo necessário ao PSD Açores passar por este calvário por onde a presente direção do partido o encaminha, para que após a derrota nas próximas eleições, uma nova direção, possa restaurar um pouco de dignidade àquele que, em tempos, já foi um grande partido da autonomia, para que, quem sabe daqui a doze anos, o PSD Açores possa apresentar-se aos açorianos como um partido, se não ganhador, pelo menos credível, algo que neste momento, claramente, não é.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Gore Vidal

Na lista de escritores favoritos Gore Vidal é um dos primeiros, certamente no top 5. O primeiro volume das suas memórias, Palimpsest, é um extraordinário relato da formação moral, intelectual, política e sexual de um americano de boas famílias. Vidal é certamente um dos mais importantes escritores da segunda metade do século xx e um dos mais brilhantes e cáusticos ironistas do nosso tempo. link para o obituário do Washington Post.

domingo, 15 de julho de 2012

steph

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Ganhar o Futuro

Convenção do PS-Açores
Participei este fim-de-semana na Convenção do PS-Açores que contribuiu para o programa governamental de Vasco Cordeiro, candidato a presidente do executivo açoriano, um jovem brilhante com ideias próprias que gosta de se apoiar na experiência.
O PS-Açores é o melhor que há no nosso desvitalizado sistema partidário nacional.A renovação anunciada por Carlos César está em marcha e é caso único nos anais da passagem das lideranças partidárias em Portugal. Tive oportunidade de ouvir e conversar com muitos desses participantes e representantes de uma nova vaga de protagonistas e regresso com um sentimento que já não conhecia na vida política há uns anos: o da esperança.
 
Medeiros Ferreira, in Cortex Frontal

terça-feira, 5 de junho de 2012

terça-feira, 10 de abril de 2012

segunda-feira, 26 de março de 2012

quinta-feira, 22 de março de 2012

terça-feira, 13 de março de 2012

da demagogia barata

A cedência básica ao mais mesquinho dos populismos e à demagogia começa a fazer escola no PPD/PSD.

Esta ideia esdrúxula, da Dra. Berta, de reduzir o governo e, pasme-se, ter menos “políticos a tempo inteiro” mostra o pouco que a Sra. têm aprendido com a debacle do seu governo na República, onde  a falta de peso e experiência política de ministros e secretários de estado e a demagógica reduzida dimensão do governo, com super ministérios, tem levado ao desnorte e à incapacidade do Governo do Passos em conduzir o país a qualquer lado.
 
Resta saber se a Dra. Berta realmente acha que é com políticos em part-time que se pode governar uma região, ou se esta afirmação é apenas mais um sound byte descartável para efeito eleitoral.

Causa alguma tristeza ver alguém que nunca fez outra coisa na vida a não ser politica ceder de forma tão fácil ao ditame demagógico dos políticos feios, porcos e maus que têm que ser afastados da governança, como se só os tecnocratas da vida fossem capazes de gerir um país ou uma região.
 
Alguém diga á Dra. Berta que o que os Açores precisam não é de menos políticos, mas de bons políticos e boas políticas, de pessoas honestas que se dediquem a tempo inteiro a resolver os problemas da região.

domingo, 11 de março de 2012

morte de um ídolo























Um dos grandes artistas do seu tempo, Jean Giraud aka Moebius morreu.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

resoluções de ano novo



passar mais tempo na àgua...