quinta-feira, 14 de maio de 2020

Café Royal CLXXIV


Levantemo-nos!

Não existe um ‘nós’ e os ‘outros’, só existe o ‘nós’. A Solidariedade é, e tem de ser, indivisível.” A frase é de Olof Palme e vale a pena lembrá-la quando é o Socialismo que é vítima da peste. Se aos cientistas não se lhes exigia sensatez, aos políticos era imperativo, ético e moral, que contrariassem todo o tipo de autoritarismo na resposta ao vírus. O isolamento, de um indivíduo, ou de uma região, é a antítese do Socialismo, que é solidário e Internacional por natureza. Nos Açores, desde a laranja, ao boom do Turismo, o progresso económico e social aconteceu sempre nos momentos de maior abertura. É especialmente triste ver agora o PS-A a defender o fecho de aeroportos e quarentenas segregacionista, rejeitando a memória de todos os que, durante os governos do PPD, lutaram por abrir os Açores ao Mundo. Fosse na economia, com o Turismo, fosse na cultura, com a crítica à censura do genérico de uma simples telenovela. O “orgulhosamente sós” e a ausência de verdadeiras políticas sociais são uma dupla condenação à morte, pior do que o próprio vírus. Proudhon, um dos pais intelectuais de Antero, escreveu: “Os grandes só são grandes porque nós estamos de joelhos. Levantemo-nos. 


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