Vão recomeçar as aulas. Como
se o fim do Verão e as agruras típicas do regresso ao trabalho não fossem, já
de si, angustiantes o suficiente, eis que, de supetão, cai sobre pais e filhos,
professores e alunos, o tormentoso turbilhão do regresso à escola. Os horários,
as actividades extracurriculares, os manuais, os materiais, as mochilas, as
roupas, todo um infindável rol de pequenos/grandes problemas que, por estes
dias, consomem quase por completo uma grossa fatia da sociedade. Até aos avós
hão de chegar as ondas de choque do ano lectivo. As nossas sociedades
transformaram a Escola num espaço de contenção das crianças e, até, em certo
sentido, dos pais. A padronização e sistematização dos processos e das regras do
sistema educativo criaram um ambiente quase que opressor para todos os que, de
uma forma ou de outra, lidam com a Escola. Horários rígidos e excessivamente
longos. Currículos padronizados, avaliações quantitativas. (Já para não falar
nessa instituição arcaica chamada “trabalhos de casa”, que transporta a escola
para dentro da vida familiar, desesperando as crianças e infernizando os pais).
Valerá a pena perpetuar este sistema?
quinta-feira, 13 de setembro de 2018
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