quinta-feira, 14 de novembro de 2013
terça-feira, 5 de novembro de 2013
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
terça-feira, 8 de outubro de 2013
terça-feira, 1 de outubro de 2013
terça-feira, 24 de setembro de 2013
domingo, 22 de setembro de 2013
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
entrepreneurship
"Find your niche, find what you are good at, and focus on that. And be a good
person along the way - if you try to take shortcuts it will just come back and
haunt you."
Thomas Flohr [link]
Thomas Flohr [link]
terça-feira, 3 de setembro de 2013
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Teoria dos cheiros
Não há melhor do que o cheiro da pele das minhas filhas depois de um dia de sol e praia...
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
segunda-feira, 29 de julho de 2013
quinta-feira, 25 de julho de 2013
sexta-feira, 19 de julho de 2013
quarta-feira, 17 de julho de 2013
quinta-feira, 11 de julho de 2013
Então é assim...
É, talvez, a mais antiga verdade da natureza – a luta entre os fortes e os fracos. Quem tem força tem poder e pode, a qualquer momento, exercê-lo sobre quem não o tem. Houve quem lhe chamasse “a lei da selva”. Mas as comunidades humanas tentaram, ao longo da História, umas vezes melhor outras pior, contrariar este paradigma. Usando o pensamento o homem tentou organizar a sua existência em torno de princípios tão estranhos como liberdade, fraternidade e igualdade. Houve quem dissesse que era isso que nos separava dos animais. No plano da organização política muitas foram as tentativas, os falhanços e os sucessos. Ao longo da História pensou-se que a melhor forma de organização seria aquela que desse voz aos povos e que estes elegessem os seus melhores para, com respeito pelas minorias, organizar a comunidade tendo em vista o bem comum. Pensou-se até que seria possível uma organização transnacional de comunidades que, baseadas nos mesmos valores de respeito pela dignidade humana, pudessem, democraticamente, decidir pela forma mais benigna de, dando prosperidade às populações, salvar o planeta. Grandes estadistas afirmaram mesmo que embora fosse péssimo, esse sistema, era o melhor de todos os maus sistemas de governo. Chegamos então ao nosso tempo, em que, mergulhados numa profundíssima crise, o primado essencial da política deixou de ser o ser humano, o bem-estar da comunidade, mas a “confiança dos agentes económicos e dos mercados”. Mais importante para um decisor político do que a confiança das populações é a prosperidade dos mercados. Governar não em função da prosperidade das populações, mas com vista a que os mercados não vejam os seus negócios dificultados. Chegamos à Dividocracia. Habituem-se, que ela vai ficar por ai durante muito tempo.
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segunda-feira, 8 de julho de 2013
Francisco
Tenho muito pouco, nada, de católico. Tenho apenas o pouco
de cultura que o acaso de ter nascido nela pode dar. Mas não pratico, nem
creio. A minha fé é outra. Porém, acredito e conheço o suficiente de História
para não deixar passar em claro a importância, a influência, que a Igreja e o
seu Papa têm na vida mortal. Não deixa de ser extraordinário que, num momento
em que o mundo, e em particular o mundo contemporâneo, ocidental,
judaico-cristão, passa por uma das suas mais graves crises de identidade, seja
da Igreja Católica e deste seu novo Papa que surja um sinal no sentido certo.
No meio de toda a imoralidade, da selvática guerra financeira e do desinteresse
global, Francisco, em Lampedusa, indica o caminho. Não é preciso ser católico
para entender a verdade do gesto que nos diz que ao nosso lado há sempre alguém
que sofre, que perdeu tudo, ao ponto de arriscar a vida por uma hipótese de
futuro. E o desespero já não está só em Africa, está aqui, ao lado de cada um de
nós. “Tende a coragem de acolher aqueles que procuram uma vida melhor”…
quinta-feira, 4 de julho de 2013
sábado, 29 de junho de 2013
terça-feira, 25 de junho de 2013
coisas que marcam
Leviathan, exibido ontem pelo 9500 Cineclube, absolutamente extraordinário!
Obrigado Vitor.
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quinta-feira, 20 de junho de 2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
quinta-feira, 30 de maio de 2013
a liga dos pais extraordinários
...nada como vir a correr para casa, porque a empregada tem que sair mais cedo, pegar numa cerveja e sentar, com as miúdas ao colo, no sofá e gramar com não sei quantos episódios seguidos da Vila Moleza...
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sábado, 25 de maio de 2013
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Nuno Júdice
"Pedro, lembrando Inês"
Em que pensar, agora, senão em ti? Tu, que
me esvaziaste de coisas incertas, e trouxeste a
manhã da minha noite. É verdade que te podia
dizer: «Como é mais fácil deixar que as coisas
não mudem, sermos o que sempre fomos, mudarmos
apenas dentro de nós próprios?» Mas ensinaste-me
a sermos dois; e a ser contigo aquilo que sou,
até sermos um apenas no amor que nos une,
contra a solidão que nos divide. Mas é isto o amor:
ver-te mesmo quando te não vejo, ouvir a tua
voz que abre as fontes de todos os rios, mesmo
esse que mal corria quando por ele passámos,
subindo a margem em que descobri o sentido
de irmos contra o tempo, para ganhar o tempo
que o tempo nos rouba. Como gosto, meu amor,
de chegar antes de ti para te ver chegar: com
a surpresa dos teus cabelos, e o teu rosto de água
fresca que eu bebo, com esta sede que não passa. Tu:
a primavera luminosa da minha expectativa,
a mais certa certeza de que gosto de ti, como
gostas de mim, até ao fim do mundo que me deste.
Nuno Júdice vence Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana
terça-feira, 7 de maio de 2013
terça-feira, 30 de abril de 2013
quarta-feira, 24 de abril de 2013
quinta-feira, 18 de abril de 2013
terça-feira, 9 de abril de 2013
E querem Turismo?
Em boa hora organizou o decano periódico Açoriano Oriental
um ciclo de conferências com o intuito de pensar o desenvolvimento da região. É
certamente simbólico que o tema escolhido para inaugurar tão auspicioso evento fosse
o Turismo, marca de como esta indústria, tantas vezes incompreendida e outras
tantas louvada como panaceia para todos os males, é de facto um elemento
decisivo do desenvolvimento futuro destas nossas nove ilhas.
Do muito que foi debatido, desde questões mais imediatas a questões
mais estruturais, passando, obviamente, pelos efeitos dramáticos da maior, mais
prolongada e perigosa, crise da era contemporânea ficou no ar um paradoxal ar
de mal du temps com toques de otimismo
e esperança. No fundo parece que das muitas críticas que são feitas, muitas
delas, por teimosia ou fé, pelos mesmos intervenientes ao longo dos anos, numa
coisa os agentes do sector aparentam estar de acordo, ainda, que é na confiança
de que esta é uma indústria com enorme potencial na região. Ao menos isso!
É que numa região onde as acessibilidades são tidas como
caras e deficientes, a hotelaria desadequada e de pouca qualidade, a
gastronomia demorada, básica e monótona, os serviços escassos, os profissionais
pouco profissionais, as políticas erradas, a promoção incoerente, etc., etc.,
valha-nos, a todos nós, sejam players
ou não, a gota de esperança que nos faz acreditar que, lá no fundo, o turismo
pode, possivelmente deve, ser um pilar de desenvolvimento da região e que a
região têm, desde logo, os elementos endógenos necessários para tal.
Mas, nem só de enfado se fez a conferência, algumas ideias e
discussões foram mais construtivas como a desmontagem precisa e assertiva do
mito das low cost, que mais do que
despoletarem um destino o canibalizam de forma voraz, ou a dicotomia entre
turismo de massas e massificado (porque não são a mesma coisa) versus o turismo
de nicho, que o é tanto nos produtos como nos mercados, como até na demografia
e sociologia dos potenciais consumidores, terminando na necessária e
progressiva profissionalização dos agentes e estratégias de promoção do destino.
Perante tudo isto, não deixa de ser irónico perceber que muito do que é
apontado, muitas vezes exigido, pelos agentes privados, ou pelos intelectuais
encartados, foi já anunciado, e na própria conferência confirmado, pelo atual
Governo Regional como estratégia e orientação política para o setor nos
próximos anos, à cabeça a profissionalização e agregação da promoção numa agência
público-privada.
Porém, creio que o mais importante que foi dito num dia
inteiro de tempestade cerebral sobre o tema do turismo foi pouco debatido e
corre o risco de se perder no turbilhão das discussões acessórias, muitas vezes
emprenhadas de umbiguismo, que são férteis neste terreno dos debates sobre uma
matéria em que todos são especialistas, porque todos já foram turistas pelo menos
uma vez na vida. O mais importante é uma pergunta que os Açores têm com
urgência que fazer, que é: Querem os Açores ser uma região turística?
Todos sabemos que o potencial existe, todos sabemos que daí
pode advir riqueza e desenvolvimento, mas é preciso perceber se os Açores, as
açorianas e os açorianos, estão disponíveis para se dedicar, com todos os
sacrifícios e mudanças que isso possa acarretar, em transformar, porque é de
uma transformação de que falamos, o arquipélago num verdadeiro destino turístico,
com tudo o que isso implica de ordenamento do território, de proteção
ambiental, de mudanças na conceção do trabalho, do lazer, do próprio relacionamento
interpessoal. Compreenda-se que não é de uma descaracterização de que falamos,
mas antes de uma sublimação do que é ser açoriano, dos fatores geográficos,
climáticos, históricos, culturais, que fazem a identidade açoriana, para que os
mesmos possam ser apreciados uma e outra vez por aqueles que nos visitem. E, tão
ou mais importante do que essa construção, saber vender isso com um sorriso de
simpatia.
Há cerca de 100 anos atrás um pequeno, muito pequeno e incompreendido,
grupo de homens de uma elite abastada decidiram orientar o posicionamento
estratégico do arquipélago para um aproveitamento económico do mesmo pelo
turismo. Nos anos 90 do século passado uma elite política decidiu tentar o
mesmo, dessa vez impulsionada pelos milhões a fundo perdido de dinheiros comunitários.
Talvez agora seja o tempo certo de a população do arquipélago, toda a população
num desígnio comum, pensar se este pode ou não ser um caminho. É tempo de
perguntar – Querem Turismo?
Se a resposta, como espero, for: sim! Então, há muito
trabalho a fazer, por todos e para todos.
quinta-feira, 4 de abril de 2013
quarta-feira, 27 de março de 2013
quarta-feira, 20 de março de 2013
Regresso
Regresso ao mar
como se regressasse a casa depois
de uma viagem por um país estranho
Regresso, depois de um longo périplo pelo desconhecido,
ao abraço das ondas, ao terno
aconchego das águas.
Atravesso a porta que me separa da solidez estática das coisas
firmes
e mergulho na líquida fluidez das primeiras coisas, dos
momentos iniciais,
volto ao berço da vida, reflexo de luz no espelho das águas,
fronteira do mar.
Regresso ao mar como quem regressa a si, súbito choro,
primeira golfada de ar, encontro
Regresso ao mar para não mais ser outro que não eu
Pleno… infinito… oceano… aberto…
segunda-feira, 18 de março de 2013
segunda-feira, 11 de março de 2013
quarta-feira, 6 de março de 2013
a propósito da morte de Chavez
tempo para lembrar heróis da adolescência.
Subcomandante Marcos, espécie de Quixote Maia, professor de filosofia tornado guerrilheiro.
Por causa também dele, em 98, viajando ao estilo mochileiro pelo México, deixei Oaxaca num autocarro que guinchava, acompanhado de índios, galinhas, paisanos e outros jovens gringos, como eu, em direção a Chiapas, e calcorreei as calles de San Cristobal de las Casas sonhando com a utopia de uma sociedade solidária, outros tempos...
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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
sábado, 26 de janeiro de 2013
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
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