Não é a mais velha
profissão do mundo, mas é, talvez, aquela cujo impacto na História da
Humanidade tem sido, desde há milénios, bastante mais profundo – o cobrador de
impostos. Desde as tábuas de escrita cuneiforme, da Mesopotâmia, até aos “gilets jaunes”, da Paris de hoje, que o
impacto dos impostos na evolução das sociedades tem sido maior que o de
ideologias ou religiões. A fuga dos hebreus do antigo Egipto; a queda do
império romano; a Magna Carta; a independência dos EUA; o conflito entre
capitalismo e socialismo, são exemplos do papel que a tributação teve e tem no
desenrolar da História. E, importa realçar, que a questão é tanto o valor da
cobrança como a percepção, por parte do cidadão, da racionalidade da sua utilização
pelos Estados. Desde a crise de 2008 que somas totalmente obscenas dos nossos
impostos têm sido gastas a salvar o “sistema financeiro”. Entretanto, 1% da
população detém 45% de toda a riqueza mundial e, por exemplo, em França, o peso
da carga fiscal sobre o rendimento da população é de 40%! Et voilá, c´est lá revolution…
Liberdade de imprensa: para além dos rankings
Há 11 horas
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