quinta-feira, 4 de julho de 2019

Café Royal CXXXI


7 Mortes

Um amigo meu, intelectualmente socialista, dizia em tom jocoso, referindo-se a Alexandre Gaudêncio, logo após o episódio Mota Amaral, que o jovem líder do PPD Açores e Presidente de Câmara da Ribeira Grande não tinha sequer chegado à “recta dos Fenais”, tinha-se estatelado na rotunda de Rabo de Peixe. De facto, a tentativa de Gaudêncio se afirmar como líder do principal partido da oposição e candidato a alternativa a Vasco Cordeiro ficará na história como a mais trágica e inábil de todos os líderes do PSD-A, e já lá vão muitos. Tudo ia a correr mal a Alexandre Gaudêncio até que, já com o carro todo empenado e desgovernado, se despistou, finalmente, na berma da estrada. Diz-se que os gatos têm sete vidas, pela sua capacidade de cair sempre de pé. Gaudêncio é o político das 7 mortes, que nunca conseguiu sequer chegar a levantar-se. Mas, o pior disto tudo nem é o mau gosto musical, é o legado de destruição urbanística e turística do litoral da Ribeira Grande que Gaudêncio vilipendiou, entregando-o, de mão beijada, à selvagem especulação imobiliária e à mais perniciosa massificação turística, como, aliás, a operação “Nortada” deixa perceber. Gaudêncio acabou e se não sair o PSD-A poderá acabar também…


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