quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Café Royal CCXIII

Ode à inépcia

Bolieiro é um “gajo porreiro”. Ar bonacheirão e agradável bonomia, é difícil não se simpatizar com a figura. Mesmo a sua exagerada propensão para o rococó discursivo, passa mais por anedótica do que antipática. Acresce, a sua notória “estrelinha” política, que fez com que os cargos lhe caíssem no colo, sem que para isso tivesse de se esforçar ou, se quer, mostrar qualquer tipo de particular competência. Foi assim em Ponta Delgada, é assim no Palácio de Santana. Na Câmara, desde os terrenos da Calheta, ao rocambolesco “Azores Parque”, (vendido por 500, vai ser em parte recomprado por 5 milhões, porque alguém, por tolo ou dolo, se esqueceu que lá metido estava o imprescindível Parque de Máquinas) o que fica do mandato de Bolieiro é uma infinita incompetência. Já no Governo, o que rapidamente se percebe é que quem realmente manda não é o mesmo que sorridentemente nos prometeu um governo “transformista”, nem nada do que foi prometido é para ser cumprido. Das passagens a 60€, às tristes e embaraçosas nomeações, passando pela surrealista transmutação do Fundo Regional de Coesão em Direção Regional dos Assuntos Corvinos, a presidência de Bolieiro é uma Ode à Inépcia.

in Açoriano Oriental

1 comentário:

Anónimo disse...

Até tu, “Estevão”? Ouço o Paulo há longa data. Ou seja, desde que é deputado. O António Lima do Bloco com as mãos sujas de sangue? Os teus amigos de esquerda não? O duque do Corvo, há uns anos atrás, fez uma doação generosa, desprovida de interesses pessoais ou familiares. Um imóvel onde iria funcionar futuramente o Ecomuseu. Não deixa de ser curioso, que passados nove anos dessa doação, a nova “inquilina”, venha a ser a esposa do mecenas de Beja. Sabemos como funcionam os concursos públicos. O povo não anda a dormir nem é tolo.