Andam, por
aí, as vindimas. Vão regressar as aulas. Não fosse o ditame do calendário e
Setembro seria o início do novo ano. Altura de fecho e de recomeço e, também,
de balanço. Olhando atrás, para os dias de estio, fica a enchente de turistas,
a ilha esgotada. Os dislates autárquicos, dos candidatos embrenhados em
promessas, construções, beijos em idosas e tanto outro tipo de disparates. As
inenarráveis festas brancas (eu sei, eu fui a uma…). Consta que houve um eclipse
e a ameaça, nunca tão assustadoramente real, de aniquilação total pelas mãos da
loucura de Trump e Kim… Fica, também, a crise, parece que final, da SATA. Ao longo
do Verão muito se falou da companhia, da administração, dos trabalhadores, dos
sindicatos, do acionista. Em alegres patuscadas todos fomos especialistas em
aviação, gestores, economistas, dirigentes e hospedeiros. Todos soubemos o que
fazer com a companhia. Fechar, vender, despedir, remodelar, separar, correr
tudo à bofetada… Foi como se dentro de cada um de nós houvesse, nem que por uns
instantes de alegre cavaqueira, um José Gomes Ferreira da aviação. Como se
Fernando Pinto tivesse baixado em cada um de nós entre dois copos de conversa… Do
verão que passou fica, de facto, a necessidade imperiosa de se fazer um balanço
sólido daquilo que a Região quer para o seu futuro, para o turismo e para a
SATA. Mas isso fica para próximas crónicas…
Profissionais da indignação
Há 3 horas
Sem comentários:
Enviar um comentário