“Liderem-me, sigam-me, ou saiam-me da frente!” é uma frase atribuída ao
General Patton, uma das grandes figuras da II Grande Guerra. Patton destingiu-se
pela forma destemida como comandou os exércitos americanos em diferentes campos
de batalha, no norte de África, no Mediterrâneo e na Normandia. Mas a sua
imagem ficou também marcada pela forma como se dirigia às tropas em discursos
pouco ortodoxos, mas altamente motivacionais: “as guerras ganham-se fazendo com
que os outros cabrões morram pela sua pátria e não nós!”. Esta evocação do
famoso general vem a propósito não de Marcelo ou Costa (ou Rio e Santana…) ou
de outros pequenos lideres que pululam pelo país (e pelos verdes pastos das
ilhas), mas sim do Sr. Puigdemont da Catalunha. Aquilo a que temos assistido é
à demonstração paradigmática de como não há revoluções sem líderes e de que não
é líder quem quer, mas quem o traz dentro de si. A forma acanhada e cambaleante
como o Sr. Puigdemont tem tentado liderar a questão catalã é penosamente
reveladora de como o tacticismo político, por melhor que sirva na gestão de
assuntos palacianos, é a antítese da bravura e da intuição que se exigem aos
grandes lideres nos grandes momentos. Olhando em volta, cá e lá, vemos enormes
desafios, mas pequenos lideres. Que a sorte nos acompanhe…
Profissionais da indignação
Há 3 horas
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