Criar a SATA foi um gesto
de enorme audácia. Um pequeno grupo de empresários, firmes na ideia de uns Açores
centrais no Atlântico, imaginou a companhia como um instrumento ao serviço da
região. A designação Sociedade Açoriana de Transportes Aéreos não foi uma
imposição burocrática, foi uma opção consciente dos seus fundadores, afirmando,
desde logo, o papel fundamental da empresa, que seria mais do que uma mera
companhia de transporte aéreo, mas sim um veículo ao serviço do desenvolvimento
da sociedade açoriana. A politização/partidarização da companhia, desde 1980, e
consequente quebra desse desígnio, levou ao estado moribundo em que esta se
encontra. A SATA é hoje um desastre financeiro, operacional, laboral e político.
É, por isso, obrigação do Governo Regional agir de forma afirmativa e
transparente na resolução destes problemas em prol da salvação da empresa.
Desenhar e cumprir um plano de saneamento financeiro. Dar a gestão operacional
da empresa a verdadeiros especialistas em aviação. Negociar um acordo de
empresa que inclua os trabalhadores na defesa da mesma. Clonar presidentes, ao
sábado de manhã, numa política de mais do mesmo, não é certamente uma solução…
quinta-feira, 19 de julho de 2018
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