As remodelações são
naturais em democracia. Podem nem sempre ser necessárias, mas momentos há em
que são imprescindíveis. No Terreiro do Paço, António Costa, pegou num problema
e tornou-o numa oportunidade fazendo uma remodelação, com rapidez, astúcia e firmeza.
O novo Governo é de combate e de protecção ao primeiro-ministro, até à almejada
maioria absoluta. Por cá, Vasco Cordeiro, não quis, não soube, ou não a
conseguiu fazer. Começava por devolver aos cidadãos a confiança nos
responsáveis da Saúde e Protecção Civil, totalmente destruída após o horrendo
episódio das evacuações. Podia, também, corrigir o excessivo peso da
Vice-presidência, devolvendo-se autonomia à Economia com uma Secretaria
própria. Ou, por exemplo, colocar a Cultura no Turismo. Acima de tudo, escolher
personalidades fortes, com peso político e, nunca, ter Directores Regionais com
maior “autoridade” do que os Secretários. A verdade é que, seja por manifesta
arrogância e autoritarismo, seja por descrédito, seja por incompetência e
irrelevância dos seus titulares, este Governo Regional precisa com urgência dessa
remodelação, sob pena de se perder a maioria absoluta.
quinta-feira, 18 de outubro de 2018
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