No domingo, o Brasil vai
a votos, naquela que é, certamente, a mais inacreditável campanha eleitoral de
sempre para a escolha de um Presidente. Mesmo num país onde um gorila já foi
candidato a deputado e um artista de circo ficou célebre pelo seu slogan “Pior do que tá não fica, vote Tiririca”.
Mergulhado em escândalos de corrupção, depois do impeachment de Dilma e do
mandato do vampiresco Temer, o Brasil está mais dividido do que nunca. De um
lado, a Esquerda, órfã de Lula (preso e impedido de concorrer), tenta
consolidar Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, como a face reformista de
um PT acossado pelos escândalos de corrupção. Do outro lado, a Direita, aparece
tombada para a sua extrema com Jair Bolsonaro, ex-militar na reforma, como o
líder das sondagens. Os últimos inquéritos davam a Bolsonaro 31% das intenções
de voto. E o que torna estas eleições brasileiras tão inacreditáveis é mesmo
Bolsonaro. Escassos 33 anos após o fim de uma Ditadura Militar, que durou 21, os
brasileiros parecem acolher com entusiasmo um candidato cuja visão política
comporta opiniões como esta – “o erro da
ditadura foi torturar e não matar”. #EleNao!
quinta-feira, 4 de outubro de 2018
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