Na sua omnipresença
habitual e a propósito do mortal acidente de um helicóptero do INEM, o
Professor Marcelo fez saber que o Estado, mais uma vez, falhou. O Estado falhou
em administrar o território na tragédia dos incêndios. O Estado falhou em
garantir a integridade das Forças Armadas em Tancos. O Estado falhou em Borba e
o Estado falhou, também, novamente, na garantia de socorro atempado àqueles que
deram a vida “para que outros vivam”.
Mas, se é fácil a martirização dos sucessivos governos perante esta ubiquidade
da tragédia, era, talvez, mais importante que este tímido “mea culpa” da classe política, encetado pelo Sr. Presidente, fosse
bastante mais profundo. O Estado falhou, na crise financeira de 2008, na
supervisão do sistema bancário. O Estado falha, todos os dias, no combate à
corrupção. O Estado falhou, continua a falhar, na luta contra a pobreza e as
desigualdades sociais. O Estado falha na saúde, falha na educação, falha na
protecção social. Mas, onde o Estado falha, acima de tudo, é na percepção que
todos temos de que os políticos estão é ao serviço de si próprios e não dos
cidadãos. Esse sim, é o maior falhanço do Estado!
Liberdade de imprensa: para além dos rankings
Há 13 horas
2 comentários:
Andas a ouvir muito o Barata.
Ouço-te pelo menos uma vez por semana... ;-)
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