Era o fim da
primeira grande guerra. Um pouco por toda a França, milhares de jovens
soldados, debilitados, malnutridos e intoxicados, encavalitavam-se, uns sobre
os outros, nas trincheiras e nos hospitais. Em Étaples-sur-mer, norte de
França, o exército expedicionário inglês montou o seu principal hospital de
campanha. Mais de 100 mil soldados fazem trânsito em Étaples diariamente. Para
prover à alimentação, foi improvisada uma suinicultura e milhares de galinhas são
trazidas dos campos e vilas mais próximas. No Inverno de 1917, os médicos
relatam os primeiros casos de uma misteriosa e incurável doença respiratória
que se dissemina rapidamente. Em cada espirro ou convulsão de tosse, meio
milhão de partículas virais são espalhadas pelo ar. Durante os cerca de dois
anos e meio seguintes, perto de 30 Milhões (!) de pessoas, em todo o mundo,
perderam a vida, naquela que foi a maior pandemia da história contemporânea. Curiosamente,
a região do globo menos afetada foi a China. Até ontem, 77931 pessoas, em todo
o mundo, estavam infetadas com coronavírus. Até ontem, 2618 mortes e destas apenas
23 fora da China, mas, quem veja as notícias parece que estamos a viver uma
nova Gripe Espanhola.
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