No Turismo não faltam “treinadores
de bancada”. Qualquer pessoa que tenha viajado acha que, por essa razão, tem um
conhecimento aprofundado sobre esta Indústria. Este “achismo” não é em si um mal,
mas quando decisões políticas e empresariais são tomadas com a mesma falta de saber,
então sim é perigoso. Nos Açores, se olharmos para as empresas do sector
constatamos que, pegando apenas na hotelaria, a maioria são, na verdade, grupos
económicos cujo “core business” é o retalho, os combustíveis, rações e suínos, construção-civil
ou, ainda, esse eufemismo moderno para agiotagem chamado Fundos Financeiros. Sabendo
disto, o Governo Regional decidiu, sem explicação, desvincular-se da ATA,
deixando a promoção turística da Região a ser gerida exclusivamente pelos
empresários, não percebendo que estes, fruto, desde logo, de interesses
concorrentes entre si, teriam sempre extrema dificuldade em se entender. Aliás,
é esse o papel fundamental do Governo nesta área: criar e implementar
consensos. A equação é muito simples: sem Promoção não há turismo, sem turistas
não há Destino. Entretanto, e até ver, temos a Ryanair…
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019
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