Cataclismo
O crescimento recente do Turismo deveu-se, em larga medida,
a dois factores fundamentais: marketing e aviões. Ryanair, Easyjet e Delta
permitiram um incremento crucial nas acessibilidades que, em Turismo, como
sabemos, para um destino arquipelágico como o nosso, é tão vital como o
oxigénio é para os pulmões. Em paralelo, a promoção nos mercados e o aumento da
notoriedade tornou os Açores atractivos para os potenciais turistas. Porém, nos
últimos anos, o Governo e a Secretaria do Ambiente, Energia e Turismo (só a
hierarquia do nome diz tudo…), entretidos a brincar à sustentabilidadesinha, conseguiram,
não só destruir por completo a promoção turística do destino, entregando esse
dossier decisivo na mão de meia dúzia de empresários como, também, deixar que a
Delta abandonasse o destino, tornando-nos reféns da Ryanair, da TAP e da
moribunda da SATA. Não havendo uma explicação, ou responsabilização ou, até,
uma alternativa para este autêntico cataclismo não resta, lamento, outra saída
à Sra. Secretária, e à direcção da ATA, já agora, que não seja a demissão.
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