Tudo igual…
Passou o ano, mas nada mudou. Nem já a velha máxima
lampedusiana nos é útil, não houve nem um pequeno pedaço de algo que mudasse
para que tudo ficasse na mesma. Vivemos num penoso e encadeado continuar. Enquanto,
ingenuamente, estourávamos as rolhas do champanhe, na felicidade dos poucos
familiares com que a estupidez governamental permitiu que nos reuníssemos,
continuavam os jornais a contar infetados como se houvesse Covid desde o princípio
da existência. O Estado de Emergência prosseguiu na sua incontestada permanência.
Os políticos seguiram, desavergonhadamente, nos seus compadrios abjetos, forjando
currículos e demissões e outras pindéricas falcatruas. E, é o simplório Tino quem
expõe cruamente as verdades: Marcelo, afinal, não passa de um palhaço e Ventura
não vale um calhau. Por cá, mudou o Governo, mas a porcaria ficou… muito pior! As
mesmas soluções gastas, os mesmos esquemas e arranjinhos e negócios obscuros, mais
tachos e jobs para os boys and girls. E, quando
perguntarem o que fez crescer o CHEGA!, não foi o cruzar de uma qualquer linha
vermelha, foi, justamente, deixarmos que tudo ficasse na mesma, ou pior.
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